quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Chama Crioula

             No ano de 1947, foi criado em Porto Alegre, no Colégio Júlio de Castilhos, um Departamento de Tradições Gaúchas, com o objetivo de resgatar, preservar, e proporcionar a revitalização das coisas tradicionais do Rio Grande do Sul, através da história gaúcha. Naquele momento, um grupo de jovens do colégio manifestou o desejo de fazer, a cavalo, o acompanhamento dos restos mortais do General Farroupilha, David Canabarro, que era transladado ao Panteão Rio-grandense no cemitério da Santa Casa de Misericórdia. O ato ocorreu em 5 de setembro, com oito jovens a cavalo. Dois dias depois, três daqueles jovens (Pixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando Vieira), também a acavalo, retiraram uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria, a meia noite do dia 7, acendendo o candeeiro crioulo que foi guardado no Colégio Julio de Castilhos, dando origem à Chama Crioula, que simboliza o apego gaúcho à sua terra, o seu nativismo, seu telurismo. A Chama Crioula traz em si o reconhecimento pela história e pela trajetória social do gaúcho. Desde então, o acendimento e distribuição da chama crioula se repete anualmente.
              Na tarde de hoje, dia 19/09, recebemos em nossa escola a Chama Crioula. Ela foi trazida, a cavalo, da cidade de Taquari pelos integrantes do CTG Querência da Tradição de Poço das Antas, incluindo a nossa aluna Vitória Goelzer, na foto abaixo ela aparece à frente segurando o lampião com a Chama.










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